Resumo
Introdução e objetivo: O problema do sedentarismo na infância é uma questão de saúde pública, que tem se agravado com a situação de saúde, por isso é muito importante entender as mudanças na atividade física durante o confinamento em crianças salvadorenhas.
Métodos: Este estudo foi de natureza qualitativa, com uma amostra intencional, composta por 5 meninos e 6 meninas com idades entre 7 e 10 anos de uma escola particular da capital salvadorenha. A entrevista focalizada, com questionário de perguntas abertas, foi a técnica utilizada. A informação foi analisada com o método da triangulação, utilizando as categorias de análise do nível interpessoal, intrapessoal e organizacional.
Resultados: Os principais achados mostraram uma percepção dos bebês de diminuição da atividade física, evidenciando a falta de apoio dos pais para comportamentos ativos, o que contribuiu para sentimentos de solidão.
Conclusões: A interação social foi reduzida ao contato familiar, acompanhada do uso ilimitado de tecnologias, gerando percepções de isolamento e solidão. Obviamente, este estudo mostrou o efeito do confinamento na saúde física e mental dos participantes.
Palavras-chave: Atividade física; atividade física em confinamento; comportamentos de movimento na pandemia; COVID-19; percepção da atividade física