Resumo
Objetivo: Analisar o efeito da ativação por meio de exercícios de força e pliométricos bilaterais ou unilaterais no desempenho do salto horizontal.
Metodologia: O estudo envolveu 15 jogadores de futebol masculinos altamente treinados (idade, 24.7 ± 3.1 anos; altura, 181.2 ± 4.7 cm; peso, 79.7 ± 3.4 kg) da mesma equipe competindo na liga nacional. Sua rotina de treinamento regular consistia em 4 sessões e 1 jogo competitivo por semana. Os participantes realizaram 1 protocolo de controle (CON) e 3 protocolos de ativação seguindo um desenho contrabalanceado com base em exercícios específicos de futebol (SIN), exercícios de força e pliométricos bilaterais (BIL) e unilaterais (UNI). Após cada protocolo, os jogadores foram submetidos ao teste de salto horizontal (HZB).
Resultados: A ANOVA de medidas repetidas revelou efeitos positivos significativos no HZB para os protocolos SIN (p<0.01; diff = 2.95(2.00) %), BIL (p<0.01; diff = 3.22(2.61) %) e UNI (p<0.01; diff = 6.80(3.40) %) em comparação com CON. Além disso, o HZB foi significativamente maior após o protocolo UNI do que após SIN (p<0.01; diff = 3.74(2.62) %) e BIL (p<0.01; diff = 3.47(1.94) %). A análise de resposta individual refletiu efeitos positivos no HZB para SIN, BIL e UNI em comparação com CON, enquanto 89 % dos jogadores mostraram melhor desempenho de HZB após UNI do que após BIL.
Conclusões: A ativação incorporando estímulos de força e pliométricos unilaterais tem um efeito positivo maior na capacidade de salto horizontal do que a ativação envolvendo exercícios gerais, específicos do futebol e bilaterais.
Palavras-chave: Desempenho atlético; exercício; exercício de aquecimento; futebol