Resumo
Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico tem como tratamento a terapia trombolítica, aplicada ainda na fase aguda, promovendo melhora importante nas sequelas acarretadas por este agravo. Considerando a complexidade da terapia trombolítica, torna-se necessário que os enfermeiros compreendam suas competências para auxiliar no cuidado.
Objetivo: Identificar evidências científicas acerca das competências do enfermeiro no cuidado a pacientes com acidente vascular cerebral elegíveis à terapia trombolítica.
Metodologia: Revisão integrativa composta por seis etapas em seis etapas (elaboração da questão, busca na literatura, coleta de dados, análise, discussão e apresentação da revisão), realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS, PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e CINAHL. A busca foi realizada entre agosto e setembro de 2022 adotando como critérios de inclusão estudos primários; gratuitos, disponíveis eletronicamente na íntegra; nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram obtidos inicialmente 2.830 estudos, os quais passaram por uma seleção, onde foram incluídos aqueles que atendiam os critérios previamente estabelecidos.
Resultados: Com base nos doze estudos incluídos nesta revisão identificaram-se competências voltadas à três atividades do cuidado: gestão do cuidado como trabalho em equipe, códigos, fluxos e protocolos, assistência ao paciente antes, durante e após a utilização da terapia trombolítica e educação em saúde para equipe, pacientes e familiares.
Conclusão: Os achados desta revisão puderam evidenciar as competências do enfermeiro no cuidado aos pacientes elegíveis a terapia trombolítica, as quais perpassam diferentes áreas de atuação do enfermeiro. Para este estudo prevaleceram as competências assistências, seguida por competências gerenciais.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Ativador de Plasminogênio Tecidual; Cuidados de Enfermagem; Competência Clínica; Terapia Trombolítica