Resumo: O objetivo do estudo era analisar as competências cognitivas promovidas nos manuais de História e Geografia para estudantes da sétima e oitava série, bem como a sua correspondência com as competências declaradas nos Currículos de Base. A pesquisa foi realizada sob os parâmetros do método integrativo, que utiliza elementos de concepção hermenêutica e descritiva, utilizando a técnica de análise documental, aplicação de estatísticas descritivas, citações ou fragmentos que permitiram pesquisar e processar os dados. A média mais elevada, presente nos textos escolares, corresponde à categoria de competências criativas (57,5%), seguida de competências analíticas (47,0%), e por fim, competências descritivas (42,0%) e competências críticas (25,0%). Não foi possível observar diferenças significativas entre a promoção das capacidades cognitivas conforme o nível educacional. Na oitava série, as competências criativas e analíticas eram mais comuns do que na sétima, tal como a presença de uma maior frequência de competências cognitivas críticas. Pode-se concluir que existe uma correspondência completa entre as competências cognitivas declaradas nas bases curriculares e as atividades educativas propostas nos manuais escolares. Do mesmo modo, é evidente que as atividades presentes nestes textos promovem competências que promovem operações e procedimentos mentais, nos quais estão envolvidos processos de criação, análise, descrição e crítica. As competências mais presentes nos textos são: observar, explicar e aplicar. As competências mais ausentes: definir conceitos, discutir dados, promover a imaginação, formular hipóteses, representar sequências cronológicas e propor soluções para os problemas
Palavras-chave: competências cognitivas; textos escolares; ciências sociais; ensino da geografia; educação