Open-access Subjetividade e colonialidade: alianças históricas que perpetuam as opressões

Resumo

Qual é o lugar da relação entre subjetividade e colonialidade na formação psicanalítica? Com quem pensamos ou com quem lemos? A partir de que lugar? Que movimentos essa formação esconde? Estas são algumas das questões que servem de ponto de partida para refletir sobre a ligação entre a psicanálise e a filosofia latino-americana. Esta ligação permite-nos abrir novas questões sobre o objeto de estudo da psicanálise: o sujeito/subjectividades. O objetivo geral que perpassa estas páginas tem a ver com a investigação das contribuições que a filosofia decolonial pode fazer à crítica das ideias de sujeito/subjetividade levada a cabo a partir da psicanálise de grupo, entendendo que a ideia de sujeito também poderia ser criticada a partir da decolonialidade enquanto noção moderna/colonial —que se instala no núcleo formativo dos profissionais da psicologia—. A importância deste percurso é que nos permite alertar para algumas das consequências de pensar o sujeito/subjectividades de uma forma eurocêntrica, que reproduz e alimenta totalizações que geram mal-estar com base na fuga às explorações e classificações que se têm vindo a realizar desde antes da expansão do capitalismo, precisamente desde o século XVI, e que têm vindo a impor lugares a ocupar de acordo com variáveis inter-relacionadas de classe, género e raça.

Palavras-chave colonialismo; indivíduos; descolonização; psicanálise

location_on
Escuela de Estudios Generales de la Universidad de Costa Rica San Pedro, Ciudad Universitaria Rodrigo Facio, San José, San José, Costa Rica, CR, 11501-2060, 2511-6357, 85543908 - E-mail: humanidades@ucr.ac.cr
rss_feed Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
Acessibilidade / Reportar erro