Resumo
Em uma sociedade que utiliza quase sempre a linguagem oral, quando se depara com formas alternativas de comunicação, a tendência é receber um tratamento excludente, limitando a igualdade de oportunidades. Portanto, este artigo é baseado em uma pesquisa documental qualitativa na qual expõe esse problema e determina como ele afeta o acesso a comunicação alternativa e aumentativa na inclusão social das pessoas portadoras de deficiência. O objetivo deste trabalho é determinar a relação que existe entre hipóteses teóricas sobre processos inclusivos e a sua relação com a comunicação alternativa. Para isso, a pesquisa é feita a uma serie de artigos de fontes atualizadas sobre o assunto, desenvolvidas pelas principais investigações sobre este campo. A seguir, os conteúdos encontrados são relacionados por meio de um esquema conceptual. Finalmente, uma análise de dados é realizada, tendo em vista cumprir o objetivo proposto nesta investigação. Como resultado, verificou-se que tanto a legislação nacional e internacional, tais como pesquisa e tendências educacionais promovem a igualdade de oportunidades e inclusão de pessoas portadoras de deficiência. Porém, as pessoas com barreiras de comunicação continuam sem acesso oportuno ao diálogo. Demonstrou-se que a comunicação alternativa é um direito indispensável para a aprendizagem, no entanto, os alunos com barreiras de comunicação participam nas salas de aula mesmo sem ter nenhum recurso que permite sua participação. Outro ponto mencionado também é que não pode haver aprendizagem sem comunicação. Assim, as pessoas com barreiras de comunicação presentes na sala de aula sem um recurso que favoreça sua situação sofrem duas formas de violência: o direito a expressão e o direito a educação.
Palavras-chave: Educação especial; comunicação não verbal; igualdade de oportunidades; diversidade