Resumo
Introdução. Conflitos e emoções permeiam todos os ambientes de interação social, e o ambiente educacional não é exceção. As emoções desempenham um papel muito importante na aprendizagem, uma vez que fornecem um sistema de motivos que fortalece ou enfraquece a percepção e compreensão acadêmicas.
Objetivo. Expor o papel que as emoções desempenham em um conflito escolar originado na rede social Facebook com adolescentes. Da mesma forma, é enfatizado o envolvimento do professor com diferentes papéis de atuação no processo de resolução de conflitos.
Metodologia. A partir de uma abordagem interdisciplinar, é analisado um caso representativo de conflito e possíveis soluções à luz da teoria dos jogos com dois tipos de jogo: o dilema do prisioneiro e a coordenação.
Resultados. Mostra-se que o nível de inteligência emocional do professor e seu papel de atuação, ao utilizar as informações disponíveis dos alunos envolvidos no conflito, é relevante para administrar com sucesso tal enfrentamento em sala de aula. Se o professor atua na função de espectador, independentemente de seu nível de inteligência emocional, isso pode acarretar altos custos para sua reputação como professor, prejudicando o ambiente seguro de aprendizagem em sala de aula.
Discussão. Ao compreender os aspectos emocionais que os adolescentes vivenciam, o professor pode ser um bom gestor, para gerar confiança, e garantir que os alunos adquiram habilidades pessoais a partir do diálogo, mantendo um ponto focal relevante: o ambiente saudável que favorece a aprendizagem.
Palavras-chave: Conflito escolar; teoria dos jogos; emoções; adolescentes; professor