Resumo
Introdução: A sociedade hiper informadora não envolve ou implica um hiper conhecimento, nem mesmo um simples conhecimento. A sensação de asfixia frente ao bombardeio contínuo do outro, que não necessariamente do outro ou dos outros seres, faz a pessoa que sente perceba que o pensar é um sobre esforço para discriminar o útil do desnecessário.
Objetivo. Com este ensaio pretendemos refletir sobre os elementos socio-pessoais da nossa cultura atual que questionam a tarefa educativa, exigindo novas respostas mas, sobretudo, um regresso às origens dialógicas, uma vez que, mais do que nunca, nos sentimos cercados sem identificar muitas vezes por quem.
Discussão. A informação aparece de uma forma aparentemente livre, sem intencionalidade aparente, sem metas, sem um propósito dialógico. O face a face é desfocado em imagens virtuais sem textura natural, representando algo mas que satisfaz e conforma o consumidor de hoje. O ilusório toma forma e interage como uma vara de pesca com sua isca: esperando pacientemente; usando magistralmente a arte do engano -o conhecimento-, sabendo quando e não necessariamente quem com um sentido narrativo. Diante disso, a importância do pensamento crítico e consciente são estratégias fundamentais para defender um princípio de realidade ontológica.
Conclusões. A educação desempenha um papel decisivo na rede do virtual porque ainda estamos falando de pessoas físicas, e mais ainda, educação com um claro propósito de mudança para uma vida plena.
Palavras-chave: Comunicação interpessoal; psicologia educacional; filosofia educacional; alteridade; aprendizagem virtual