Resumo
Objetivo. O objetivo é avaliar se o uso de laboratórios remotos como material didático melhora os conhecimentos, habilidades e atitudes, desenvolvendo o nível de alfabetização científica dos alunos da telesecundária.
Metodologia. La metodologia é mista, quase experimental pré teste/pós-teste. Os participantes são todos os alunos do segundo ano (n=21) e o professor do grupo correspondente à disciplina de ciências (física). Os dados foram coletados através de questionários e da coleta de evidências de aprendizagem. Para sua análise, foi realizado um teste t para amostras independentes das diferenças na pontuação do pós-teste/pré-teste entre os alunos que usaram os laboratórios remotos e os alunos pertencentes ao grupo controle, bem como triangulação de dados quantitativos e dados qualitativos.
Resultados. Os resultados e principais constatações mostram que os laboratórios remotos ajudam a desenvolver a alfabetização científica do corpo discente. O grupo que utilizou os laboratórios remotos apresentou uma melhora média de dois pontos nos resultados do pós-teste em relação ao pré-teste; enquanto no caso do grupo controle não houve essa melhora.
Conclusões. As conclusões a que se chega são de que a facilidade de uso e a relevância dos laboratórios eletrônicos no ensino de ciências favorecem a seleção de atividades investigativas e evidências experimentais de aprendizagem por meio da interação física com fenômenos naturais.
Recomendações. Embora os laboratórios eletrônicos não substituam um laboratório formal, a utilização desta tecnologia permite criar um laboratório escolar de fácil utilização, sendo a sua integração particularmente importante em contextos escolares com recursos escassos.
Palavras-chave: Educação científica; material didático; laboratórios escolares; experiências; tecnologia educacional