Resumo
Objetivo: O artigo apresenta os resultados de um estudo que visa revelar os fundamentos epistemológicos da representação que os professores fazem do conceito de avaliação.
Metodología: Através de um método qualitativo, descritivo e interpretativo, foram entrevistados nove professores de uma escola de ensino privado, com subvenção do Estado, da comuna de Viña del Mar, Província de Valparaíso, Chile, além de um corpus documental composto pelo Projeto Educacional Institucional (PEI) e pelo Regulamento de Avaliação do estabelecimento. As informações coletadas foram analisadas, em um primeiro momento, utilizando a Grounded Theory como guia teórico e, em um segundo momento, a partir da abordagem epistemológica oferecida pela teoria da institucionalização da linguagem de John Searle.
Resultados: A constatação mais significativa é que a representação que o corpo docente elabora sobre o conceito de avaliação está associada principalmente às finalidades que esta tem no contexto da escola: pedagógica e administrativa. O corpo docente representa o conceito de avaliação como um conflito entre os dois contextos; pois, o fundamento epistemológico que sustenta tal representação está alicerçado na falsa crença de que, em seu trabalho docente, a adesão a uma finalidade em detrimento da outra é fortuita.
Palavras-chave: Avaliação; representações sociais; epistemologia; institucionalização; linguagem; aprendizagem