Resumo
Introdução. As relações pessoais dos jovens com Diversidade Funcional Intelectual (DFI) nas diferentes áreas da sua vida educativa e pessoal são decisivas para a sua plena inclusão.
Objetivo. Analisar as concepções socioeducativas e atitudes que atualmente existem em relação aos estudantes com DFI.
Metodologia. Foi utilizado um desenho de investigação mista, para o qual temos uma amostra incidental de 38 professores de seis colégios e 37 profissionais de nove entidades sociais em Málaga. A coleta de dados foi realizada por meio de dois questionários adhoc e um total de 18 entrevistas com diferentes agentes educacionais no campo formal e não formal.
Resultados. Os principais resultados mostram as dificuldades do sistema educacional no atendimento à diversidade, que delega a atenção desses estudantes aos profissionais que apoiam a integração, e que as relações interpessoais desses jovens tendem a ser com outros companheiros com Necessidades Educativas Especiais (NEE); são muito reduzidas e baseadas em provocações e assédio. O tratamento paternalista do corpo docente dificulta seu desenvolvimento autônomo, afetando negativamente sua autoestima.
Discussão. Propõe-se promover a autodeterminação desses jovens, sensibilizando-os e sensibilizando a comunidade educacional para concepções positivas de diversidade.
Palavras-chave: Deficiência mental; educação compensatória; igualdade de oportunidades; integração social