Resumo
A pandemia da COvID-19 levou à adoção de novos estilos de vida que envolvem riscos à saúde física e mental, além de alterar rotinas familiares, sociais, laborais e acadêmicas. Os alunos que iniciaram os estudos universitários se depararam com um novo sistema de ensino, assim que se desconhece o comportamento da prática de atividade física neste período. Esta pesquisa teve como objetivo identificar as barreiras percebidas e o nível de atividade física em estudantes universitários do primeiro semestre da Instituição Universitária Escola Nacional de Esportes, Colômbia. Para isso, foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e transversal, do qual participaram 381 alunos: 258 de fisioterapia e 123 de esporte, matriculados em 2020-2 e 2021-1. Os instrumentos de coleta de informações foram o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o Questionário Barries to Being Active Quiz (BBAQ). Os resultados mostraram que 55,64% dos participantes relataram baixo nível de atividade física, com maiores percentuais no grupo de fisioterapia; 85,79% apresentaram pelo menos uma barreira para atividade física, com diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de fisioterapia em relação ao grupo de esporte para as barreiras: falta de tempo, vontade e influência social. Em conclusão, foi possível evidenciar baixos níveis de atividade física no grupo de fisioterapia em comparação ao grupo de esporte que relatou maiores níveis de atividade física moderada e vigorosa; em ambos os grupos, a falta de tempo e a falta de vontade foram as barreiras percebidas mais relevantes, mas em porcentagens diferentes.
Palavras-chave alunos; atividade física; IPAQ; BBAQ; saúde