Resumo
O consumo de bebidas energéticas (BE) tem aumentado tanto em estudantes e pessoas ativas quanto em esportistas, devido a possíveis efeito ergogênico. Essas bebidas contêm, além de calorias, cafeína e outros ingredientes como taurina, carnitina e vitaminas do complexo B. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito agudo da ingestão de BE no rendimento físico anaeróbico, por meio da técnica de meta-análises. A metodologia consistiu em realizar uma busca em cinco bases de dados: PubMed, SPORTDiscus, Springer Link, ProQuest e Science Direct. Foram selecionados os estudos que cumpriram os critérios de elegibilidade, ou seja, experimentais, nos que fosse medido o rendimento anaeróbico e onde fosse administrada uma BE, realizados em seres humanos, que apresentassem a estadística descritiva e estivessem publicados em espanhol ou inglês. Como resultados foram incluídos 15 estudos que geraram 37 tamanhos do efeito (TE) e um total de 253 sujeitos (homens e mulheres; 21,73,7 anos). Sob o modelo de efeitos aleatórios e um desenho entre grupos obteve-se um TE global de 0,123 (p = 0,009; IC95% = 0,01 a 0,23; Q = 19,5; p= 0,98; I2 = 0,00%). Não foi encontrada nenhuma relação ou diferença nas variáveis moderadoras. Em conclusão, o TE global indica que existe diferença significativa entre consumir BE ou placebo para provas anaeróbicas específicas de saltos.
Palavras-chave rendimento esportivo; bebidas energéticas; esporte; revisão sistemática