Open-access Equações de predição da frequência cardíaca máxima não superam teste-chave de validação externa

Resumo

As equações de predição da frequência cardíaca máxima (FCmax) têm sido utilizadas devido à sua facilidade de obtenção e praticidade, quando comparadas aos testes de esforço. No entanto, a equação mais conhecida "220 − idade" apresenta baixa confiabilidade e desvios de até 12 batimentos/min. Foram propostas novas fórmulas, entretanto não foram devidamente validadas. O objetivo deste estudo foi validar 7 equações de predição usando um banco de dados independente. Utiliza-se um banco de dados de 634 indivíduos (474 homens e 160 mulheres) com idades entre 18 e 85 anos, obtidos como parte de um serviço de saúde desenvolvido na Universidade de Michigan entre 1990-1992. Os sujeitos realizaram um teste de vO2máx em uma esteira, seguindo um protocolo livre. Utilizou-se a técnica de regressão linear, na qual as equações apropriadas foram aquelas que preencheram as duas hipóteses: inclinação = 1 e constante = 0. De acordo com os resultados, nenhuma das equações analisadas para toda a amostra aceitou ambas as hipóteses. Ao realizar a análise por sexo, seis das equações atenderam às duas hipóteses para as mulheres, mas nenhuma para os homens; e, quando realizadas de acordo com a faixa etária, 4 das equações atenderam às hipóteses para o grupo de pessoas com 40 anos ou menos, mas não para o grupo de pessoas com mais de 40 anos. A FCmax parece ser difícil de prever por uma única equação, por isso recomenda-se que, quando uma medida válida dessa variável for necessária, seja utilizado um teste direto.

Palavras-chave testes ergométricos; testes de esforço; saúde

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