Resumo:
Objetivo: analisar as diferenças dos polimorfismos dos genes ECA e ACTN3 na realização de um teste de agilidade em jogadores de elite de equipes esportivas pertencentes a equipes nacionais costarriquenhas.
Metodologia: foi utilizada uma amostra de 33 jogadores de futebol masculino (futsal, rúgbi, vôlei e handebol). O teste de Illinois foi usado para avaliar a agilidade. Foram feitas duas visitas; na primeira foram obtidas amostras de uma célula por lavagem e na segunda foi aplicado o teste de agilidade. O teste qui-quadrado (X2) foi usado para determinar as diferenças entre as frequências dos polimorfismos dos genes ECA e ACTN3 e o tipo de esporte.
Resultados: A maior distribuição de polimorfismos do gene ECA em jogadores de equipes nacionais de esportes coletivos é encontrada no ID (X2= 6,87, p= 0,334) e no ACTN3 no RX (X2= 6,33, p= 0,388). Além disso, não foram encontradas diferenças significativas entre o tempo gasto no teste de Illinois e os polimorfismos do gene ECA (F= 2,150, p= 0,134), assim como para os polimorfismos do gene ACTN3 (F= 0,950, p= 0,339).
Conclusões: Os polimorfismos dos genes ECA e ACTN3 não estavam estatisticamente relacionados com o tipo de esporte coletivo. A agilidade não está associada pelo tipo de polimorfismo, indicando que, independentemente do gene, essa qualidade física pode ser treinada e gerar bons resultados na população em geral.
Palavras-chave: genética; gene ECA; gene ACTN3; esportes de equipe.