Resumo
O objetivo do estudo foi conhecer as alterações no estado de bem-estar no período de confinamento devido à COVID-19 entre jogadores profissionais de futebol da primeira divisão B do Chile. Vinte e oito jogadores profissionais de futebol masculino participaram, com idade de 26 ± 6,3 anos, massa corporal de 74,2 ± 5,5 kg e altura de 177 ± 0,05 cm. O grau de bem-estar foi avaliado por meio de um questionário (McLean et al., 2010) durante os períodos competitivos e de confinamento da temporada 2020. Forma demonstradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre o período competitivo e o de confinamento, em FT (t = 2,5; p = 0,0), SO (t = 2,71; p = 0,01), ES (t = 5,07; p = 0,0), EA (t = 1,82; p = 0,08) e T (t = 4,87; p = 0,0). TE pequenos foram refletidos nas variáveis EA e DM (d = 0,7; d = 0,4 respectivamente), moderados em FT e SO (d = 1,0; d = 1,2 respectivamente) e muito grandes em ES e T (d = 2,1; d = 2,0 respectivamente). O PC e o CV entre períodos para as variáveis de bem-estar foram para FT 11% e 11,6%, para DM 5,3% e 13,1%, para SO 9,3%; 7,5%, ES 11,6% e 5,9, para EA 3,9%; 5,2%, e finalmente para T 8,1% e 4,0% respectivamente. É possível concluir que o estado de bem-estar dos jogadores de futebol profissional ficou alterado no período de confinamento em relação ao período de competição, encontrando alterações significativas nas variáveis FT, SO, ES e T, que coincidiram com alterações moderadas a muito grandes nestas mesmas variáveis, assim como o PC foi maior que o CV entre períodos; desta forma, poderíamos considerar estas alterações como reais, e que poderiam ser um efeito atribuível ao isolamento obrigatório.
Palavras-chave: futebol; futebolistas profissionais; bem-estar; confinamento; competitivo; COVID-19.