Resumo
O objetivo do estudo foi relacionar os níveis de atividade física identificados em universitários de acordo com seu gênero e o programa acadêmico a que pertencem. A metodologia foi transversal, com delineamento amostral aleatório simples estratificado sem reposição, com amostra de 329 escolares, avaliada por questionário probabilístico, utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta. Foi utilizado o programa Excel para obtenção dos gráficos BoxPlot, e teste Chi2O para tabulação dos dados e o software estatístico R-project, bem como a análise de correspondência para a representação de dados multivariados. Os resultados mostram que 65,7% dos estudantes estão em um nível baixo, 19,8% num nível moderado e 14,6% num alto nível de atividade física. A prevalência de baixos níveis de atividade física nos homens foi de 55,6% e nas mulheres de 70,6%. Estatisticamente, o nível de atividade física depende do gênero do estudante (p <0,05), as mulheres obtiveram um menor nível de atividade física. E o nível de atividade física depende do curso de graduação que cursa o estudante (p <0,05), adquirindo níveis mais elevados de atividade física daqueles que estudam bacharelado em Educação Física. Em conclusão, a maioria dos universitários estão à margem do sedentarismo, com maior prevalência em mulheres e programas acadêmicos com poucas práticas de movimento humano, por isso sugere-se incentivar estratégias que promovam a realização de atividade física regular. Independentemente de existirem programas como Fisioterapia, cujo objeto de estudo é focado no movimento humano.
Palavra-chave: Atividade motora; estudante, exercício