RESUMO
Introdução: Em todo o mundo existe uma preocupação constante, pois a cada dia proliferam mais pessoas com doenças crônicas. Para sua abordagem, foi proposta uma série de medidas que enfatizam o papel preponderante que a pessoa tem na realização do autogerenciamento de sua saúde e doença. O objetivo deste trabalho foi refletir sobre elementos que favorecem a passagem das etapas de mudança para a autogestão de pessoas com condições crônicas.
Desenvolvimento: A fim de alcançar a autogestão, é crucial considerar, entre outros aspectos, o processo de mudança de comportamento e o grau de auto-eficácia percebido no cuidado da pessoa cronicamente doente. Do mesmo modo, os profissionais de cuidados de saúde primários e de enfermagem precisam desenvolver competências específicas e altamente qualificadas para cuidados abrangentes, atempados e contínuos. Todos estes aspectos se inter-relacionam para convergir em um plano de cuidados de saúde colaborativo, consensual e centrado na pessoa.
Conclusão: Para favorecer o avanço da autogestão, há elementos tanto da pessoa quanto do profissional que se articulam, existindo relações bidirecionais entre eles, que devem ser vistos como um processo funcional contínuo e não como elementos discretos no cuidado à saúde.
Palavras-chave: Doenças-crônicas; Auto-dirigido; Auto-eficácia; Modelo-transteórico-de-mudança-de-comportamento; Assistência-à-Saúde; Atenção-primária-à-saúde