Resumo
Nas últimas duas décadas, o Chile tem aumentado sua taxa de imigração nacional: a última estimativa determinou que, para o año 2014, 2,3 % da população nacional corresponderia a imigrantes permanentes, que duplicou nos últimos 12 anos. Ante este panorama, é necessário que a formação de profissionais de enfermagem se adapte com o fim de responder às novas necessidades sociais do país e, consequentemente, brindar cuidados considerando a diversidade cultural. O seguinte texto nos convida a refletir sobre a preparação brindada aos enfermeiros em formação para a entrega de cuidados culturais sensíveis, mediante a aquisição de competências culturais. A partir das evidências, incluir o desenvolvimento das competências culturais nos diversos planos de estudo não é tarefa fácil, pelo contrário, é um desafio incalculável. No contexto da inovação curricular da carreira de Enfermagem da Universidade do Chile, estão sendo implementadas ações orientadas a formar competências culturais através da inclusão de um curso: de acordo com docentes e estudantes, a experiência é satisfatoria e necessária, mas insuficiente para alcançar o objetivo esperado. Devido ao anterior, é indispensável que os profissionais de enfermagem desenvolvam competências culturais, principalmente diante da oportunidade de gerar novas estratégias que contribuam ao desenvolvimento destas e de gerar um modelo que permita avançar em uma gestão de cuidado mais equitativa, inclusiva e com pertinência cultural.
Palavras-chave: Educação em Enfermagem; Educação Superior; Enfermagem Transcultural