Resumo
Introdução. A lactância materna é um processo natural determinante para a sobrevivência, porém, seu prologamento poderia prejudicar o desenvolvimento da linguagem? O objetivo é determinar a existência de evidência científica sobre efeitos adversos ou prejudiciais da lactância materna ou natural prolongada no desenvolvimento da linguagem em crianças de dois ou mais anos.
Métodos. Trata-se de uma pesquisa secundária na que se revisa literatura das seguintes bases de dados: Annual Reviews, Clinical Key, EBSCO, EBSCOHOST, Google Acadêmico, JAMA Network, Ovid e PubMed, até obter 100 artigos. Uma vez analisados e aplicados os critérios de inclusão, se selecionaram 19 documentos para dar resposta a pergunta formulada.
Resultados. De acordo com o desenho do estudo, nove deles apresenta um nível de evidência II-2, assim como os estudos de coorte e estudos de caso-controle; em seguida, sete foram constituídas por revisões de literatura, dos quais quatro eram revisões sistemáticas; tanto qualificar a nível III provas porque eram estudos descritivos, uma mista e uma qualitativa descritiva e, por fim, uma consistiu de um ensaio clínico que corresponde ao nível de evidência I.
Conclusões. A lactância materna tem um efeito positivo sobre o desenvolvimento da linguagem: existe uma relação causal entre duração da lactância e a linguagem receptiva e a inteligência verbal e não verbal.
Palavras-chave: amamentação; amamentação-prolongada; desenvolvimento-da-linguagem