Resumo
Este trabalho apresenta uma análise das diferentes maneiras pelas quais a saúde da população trans na Argentina tem sido problematizada desde a aprovação da Lei 26.743 de Identidade de Gênero em 2012. Realizou-se uma revisão de literatura de artigos científicos sobre a saúde da população trans que se referiam ao contexto argentino e que foram publicados entre 2012 e 2021. As bases de dados consultadas foram SciELO, PubMed e LILACS. Foram identificadas duas modalidades de produção de conhecimento sobre a saúde trans. A primeira usou o conceito de estigma como ponto de partida para explicar diferentes processos de vulnerabilidade social que tinham impacto na saúde da população trans. A segunda abordou as diferentes respostas à violação dos direitos da população trans nas esferas da saúde, elaboradas tanto pela própria população trans quanto pelas instituições de saúde.
Palavras-chave Pessoas transgênero; identidade de gênero; serviços de saúde; política de saúde; estado da arte