Resumo
Este artigo é o desdobramento da pesquisa doutoral do autor, cujo objetivo geral foi analisar as situações de discriminação, violência e desigualdade contra trabalhadores(as) gays e lésbicas por sua orientação sexual, gênero e/ou expressão de gênero em espaços de trabalho na área da saúde da Área Metropolitana de Buenos Aires. São desenvolvidos uma parte dos achados qualitativos de um estudo mais amplo, que teve um enfoque misto e um desenho não-experimental, transversal e descritivo, para descrever as variáveis do estigma antecipado e as percepções da própria orientação sexual como obstáculo potencial no trabalho. Partiu-se do suposto segundo o qual existe uma persistência do estigma entre trabalhadores(as) gays e lésbicas nos seus âmbitos laborais, apesar do maior reconhecimento legal e social adquirido nas últimas décadas. Se bem que mudanças favoráveis são reconhecidas, conclui-se que o estigma antecipado persiste para este grupo de trabalhadores(as)
Palavras-chave Orientação sexual; discriminação; trabalho; Argentina; violência